Luís Sepúlveda era um escritor contemporâneo, mas que nos habituamos a ver como um escritor lendário. A sua morte, às mãos deste vírus minúsculo e desprovido de sentido, tornou-se difícil de compreender, porque não é fácil assistir á morte de um mito.
O romance intitulado «o velho que lia romances de amor» é uma homenagem, inacreditável, à capacidade redentora da leitura e dos seus efeitos transformadores em quem lê.
Os alunos da nossa escola tinham acabado de efetuar uma soberba coreografia a partir do romance «história de uma gaivota e do gato que a ensinou a voar». Foi a melhor forma de homenagear este admirável contador de história, na hora da sua despedida.
O nosso obrigado.
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